[Mac-BR] processador

Djoni Windberg windbergdjoni at gmail.com
Thu Jun 4 17:51:41 PDT 2020


Existia também um problema de aquecimento, os G5 eram refrigerados a liquido. Deixando inviável nos portáteis.
PowerPC é arquitetura RISC, x86/64 é arquitetura CISC.
Lembro bem que a Apple primeiro levou os portáteis leves para intel, depois veio os portáteis profissionais e deixando por ultimo o PowerMac G5 que ainda era muito superior a qualquer intel no 
Mercado na época.

Djoni

> On 4 Jun 2020, at 14:30, Mario Jorge Passos <mj at passos.net> wrote:
> 
> Jorge, 
> 
> Agora vou discordar de você.
> 
> A Apple mudou de Power-PC para Intel porque a IBM, que era a única a ainda fazer processadores para computador da família Power-PC, uma joint venture Apple/Motorola/IBM não estava disposta a fabricar processadores novos para laptops. A Motorola ainda fabricava processadores com essa arquitetura para, se lembro bem, apenas para videogames. A IBM fabricava para os próprios servidores, e continua a fazer. Não havia fornecedor além deles. E a IBM teria dito que só desenvolveria uma linha de processadores para desktop em troca de um investimento da Apple na casa das centenas de milhões de dólares. A Apple havia acabado de comprar a NeXT, para renovar o macOS com o OpenStep, da NeXT, que originalmente rodava em Intel, e havia sido portado pelos engenheiros da NeXT para PowerPC, o que resolveu o problema da venda. Migrar foi fácil.
> 
> A Apple sempre publicou que a arquitetura RISC dos PowerPC’s (Power, para a IBM de hoje) era superior à arquitetura RISC dos Intel. Eu ainda tenho adesivos de propaganda da Apple com um caramujo em cima de um processador Intel. E, mais, eu assisti Steve Jobs demonstrando como o Photoshop rodava muito mais rápido em um Mac do que em um PC rodando Windows. 
> 
> Abraço,
> 
> Mario Jorge
> 
>> On 4 Jun 2020, at 11:15, Jorge Maia <jh.maia at yahoo.com.br> wrote:
>> 
>> Em “teoria”, um processador consegue ter mais performance por outros fatores que apenas o clock. O processo de construção, por exemplo. Hipoteticamente falando, um processador com processo de manufatura de 10nm (nanômetros) e um de 6nm, mesmo que com o mesmo clock (GHz), há grandes chances (quase certeza) que o de 6nm é muito mais rápido, pois cabem muito mais transistores no mesmo espaço.
>> 
>> Há muitos anos, o desafio era cada vez mais aumentar o clock, pois não se conseguia mexer muito no processo de fabricação. Lembro que os primeiros PCs que eu montei tinham clock de 4,77MHz (sim, MHz, não GHz), que foram subindo rapidamente (quem é das antigas vai lembrar dos PCs de 8MHz, 25MHz, 33MHz, 66MHz, 100MHz, 133MHz, etc e suas nomenclaturas da época - DX-33, DX2-50, DX4-100, etc).
>> 
>> Quando chegamos na casa dos GHz, depois de um tempo meio que alguns limites foram estabelecidos e, em vez de apenas aumentar o clock, foram melhoradas as tecnologias de construção, com cada vez mais transistores (por estarem mais “juntos”). Isso faz com que, ao passo que diminui a distância a ser percorrida pelos sinais, ele seja mais rápido. Aumentar muito o clock provoca aquecimento, e então o grande desafio é equilibrar essa equação.
>> 
>> Lembra da história da Eficiência Energética, que foi um dos motivos da Apple mudar dos Power-PC para Intel?
>> 
>> Bom, divaguei um pouco. Mas de maneira bem simplista é isso. Olha essa imagem para ter uma ideia.
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