[Mac-BR] iPreso: tudo o que a Apple não permite que você faça com o iPhone

Fernando Araujo Leiria faleiria at uol.com.br
Sat Jul 17 13:33:57 PDT 2021


Tem uma inverdade.
Podes comprar na amazom 1 e-livro e usando o app. Kindle no iPhone le-lo.

Atenciosamente
MD Fernando Araujo Leiria
Radiologia Médica
faleiria at uol.com.br
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> Em 17 de jul. de 2021, à(s) 13:58, Evandro Vieira Ouriques <evandro.vieira.ouriques at gmail.com> escreveu:
> 
> Compartilho, hoje, Estadão:
> 
> iPreso: tudo o que a Apple não permite que você faça com o iPhone
> JULY 17, 2021
> Lucy Nicholson/Reuters 
> Leia mais
> 
> Você já tentou trocar a Siri por um assistente de voz <https://tudo-sobre.estadao.com.br/assistente-de-voz> melhor no seu iPhone <https://tudo-sobre.estadao.com.br/iphone>? Nem tente: você não consegue.
> 
> Já tentou comprar e-books do aplicativo Kindle <https://tudo-sobre.estadao.com.br/kindle>? Também não pode fazer isso, não. E enviar mensagens do iMessage para alguém com telefone Android <https://tudo-sobre.estadao.com.br/android>? Nada disso. Fazer backup do seu iPhone no Google Drive <https://link.estadao.com.br/noticias/geral,google-encerrara-armazenamento-ilimitado-no-google-photos,70003510462>? Não. Comprar suas próprias peças de reposição para iPhone? De jeito nenhum. Transferir sua vida digital para um tipo diferente de smartphone? Boa sorte, meu amigo. Quando você compra um iPhone, ele não é seu de verdade.
> 
> Está na hora de recuperar nossos iPhones. O debate que vem se desenrolando nos tribunais e no Congresso sobre o poder da Big Tech também está na palma das nossas mãos.
> 
> Uso iPhone há doze anos e, assim como a maioria de vocês, não estou pensando em mudar. Mas ficamos tão acostumados com as restrições que a Apple  <https://tudo-sobre.estadao.com.br/apple>incorporou ao iPhone que nem percebemos quanto nos contorcemos para obedecer - nem quanto estamos perdendo. O sinal de que estamos sendo manipulados por um monopólio aparece quando é difícil sequer pensar numa alternativa. A Apple diz que está protegendo nossa segurança e privacidade, mas ficou claro que bloquear nossos iPhones também significa nos controlar para que a Apple possa ganhar mais dinheiro.
> 
> Este texto é um inventário das coisas que deveríamos ter possibilidade de fazer com nossos iPhones, mas a Apple não permite. Me diga se você concorda ou discorda e o que mais você gostaria de acrescentar.
> 
> Baixar aplicativos e assinaturas de diferentes lojas
> 
> O que a Apple faz: os iPhones permitem apenas a App Store da Apple e não é fácil baixar e instalar aplicativos sem a loja. Isso significa que a somente a Apple pode definir seu preço e decidir qual conteúdo de aplicativo é ou não permitido.
> 
> A Apple afirma que analisa todos os aplicativos e o controle é fundamental para sua capacidade de proteger nossa privacidade e segurança.
> 
> Por que devemos ser independentes: o controle da Apple literalmente encarece a posse de um iPhone. A Apple tributa os desenvolvedores de aplicativos em até 30% e eles repassam o custo para nós. A Apple também está tomando decisões unilaterais sobre o que deve ser permitido na App Store com as quais nem todos concordam, como remover aplicativos que o governo chinês não aprova.
> 
> Os proprietários de dispositivos Android podem escolher entre lojas de aplicativos, como as administradas pelo Google, Samsung e Amazon <https://tudo-sobre.estadao.com.br/amazon>. Com a concorrência, os clientes ainda podem escolher a App Store da Apple se preferirem seus valores - mas também podem surgir lojas focadas em valores diferentes, como aplicativos testados para não apodrecer os cérebros das crianças.
> 
> A competição entre as lojas de aplicativos também nos ajudaria porque a Apple provou que nem sempre faz um bom trabalho ao examinar os aplicativos para proteger nossa privacidade e evitar fraudes. Em janeiro, descobri que os “rótulos nutricionais” de privacidade que a Apple atribui às listagens da loja de aplicativos estão cheios de imprecisões.
> 
> Mandar iMessage e fazer FaceTime com qualquer pessoa (e em qualquer lugar) que quisermos
> 
> O que a Apple faz: o aplicativo de bate-papo iMessage criptografa conversas e adiciona recursos úteis - mas só funciona com pessoas que usam dispositivos feitos pela Apple. As mensagens enviadas para pessoas em telefones Android chegam como texto SMS em bolhas verdes, que são menos funcionais, menos seguras e podem ficar fragmentadas quando as pessoas trocam de telefone.
> 
> Numa apresentação de 2010, Jobs prometeu que a Apple transformaria o vídeo do FaceTime num padrão aberto da indústria, mas isso ainda não se materializou.
> 
> Por que a Apple deveria se abrir: limitar o iMessage e o FaceTime deixa o iPhone menos útil. Muitos dos clientes da Apple não vivem num mundo onde família, amigos e colegas de trabalho usam dispositivos exclusivamente Apple. Mesmo os proprietários de iPhone não podem ler suas próprias mensagens num PC com Windows.
> 
> O que a Apple faz: o iPhone limita o uso da palavra de ativação e dos botões físicos à assistente de voz Siri, criada pela Apple. Podemos desativar a Siri, mas não conseguimos simplesmente substituí-la por um concorrente, como o Google Assistant.
> 
> Apple
> 
>  <>Podemos desativar a Siri, mas não conseguimos simplesmente substituí-la por um concorrente, como o Google Assistant
> Existe um jeito de driblar o problema, mas isso só mostra quanto temos que contornar o controle da Apple: podemos criar um atalho da Siri para pedir que a Siri faça uma pergunta ao Google. (Depois de configurar esse esquema, temos literalmente que dizer: “Ei, Siri, Ok Google”).
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> Por que a Apple deveria se abrir: embora a Siri esteja melhorando, muitos de nós investimos num relacionamento com um serviço de voz diferente para buscar respostas, fazer compras ou operar nossas casas inteligentes.
> 
> Melhor ainda: poderíamos ter mais de um assistente, como a Samsung oferece em seus telefones Galaxy, com o Google e seu Bixby. Talvez optássemos por chamar “Ei, Siri” para certas consultas e “OK, Google” para outras.
> 
> O que a Apple faz: apenas os próprios aplicativos da Apple - ou os aprovados pela Apple - podem vender filmes, e-books e música no iPhone. Fazer pagamentos de produtos digitais pela Apple garante que não haja fraude.
> 
> Por que a Apple deveria se abrir: não faz sentido que possamos comprar uma canoa de US$ 11 mil no aplicativo da Amazon, mas não um e-book de US$ 10. As restrições da Apple complicam muito a presença de lojas que possam ter preços e opções melhores. Para comprar livros da loja Kindle da Amazon, o varejista de e-books mais popular, temos que fechar o aplicativo e abrir o site da Amazon, fazer a compra lá e, em seguida, retornar ao aplicativo Kindle.
> 
> No caso dos filmes, a Amazon agora é membro do Programa de Parceiros de Vídeo da Apple e tem permissão para vender filmes diretamente, mas outros varejistas, como Fandango Now e Vudu, ainda precisam chegar a nós por meio de processos sinuosos e demorados.
> 
> Definir nossos próprios aplicativos padrão
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> O que a Apple faz: no ano passado, o iOS finalmente começou a nos permitir escolher nosso próprio aplicativo de e-mail e navegação na web. Mas o iPhone ainda não nos permite escolher aplicativos padrão do sistema para algumas outras funções realmente importantes, como mensagens, chamadas telefônicas, câmera e mapas.
> 
> Por que a Apple deveria se abrir: a competição por essas funções básicas a encorajaria a melhorar. Por exemplo, aplicativos de câmera com recursos especiais já estão entre os downloads mais populares em iPhones.
> 
> Eliminar anúncios de serviços Apple
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> O que a Apple faz: se você comparar o software do atual iPhone com sua aparência há cinco anos, ficará chocado com todos os anúncios de serviços da Apple. Tem anúncios de configurações para AppleCare Plus e armazenamento iCloud, anúncios da App Store para Arcade, anúncios de aplicativos de TV para Apple TV Plus, anúncios de aplicativos de Fitness para Fitness Plus, anúncios de aplicativos do Apple News para se inscrever no Apple News Plus, anúncios de aplicativos de música para se inscrever na Apple Music e muito mais.
> 
> A Apple afirma que seus serviços são superiores porque coletam o mínimo possível de dados sobre nós para proteger a nossa privacidade.
> 
> Por que a Apple deveria se abrir: os críticos do Android chamam de “lixo” os aplicativos e anúncios pré-instalados nesses telefones. Mas os anúncios da Apple não são muito melhores.
> 
> Uma das razões pelas quais as pessoas escolhem os produtos Apple é porque eles têm a tradição de manter os menus simples e limpos. Se a Apple insiste em fazer propaganda em seus serviços pagos, deveríamos pelo menos poder clicar em “parar de perguntar” e fazer com que os anúncios desaparecessem permanentemente.
> 
> Deixar nossos dados verdadeiramente portáteis
> 
> O que a Apple faz: quando conectamos nossos iPhones à noite, a Apple faz um backup de tudo no iCloud. O aplicativo Fotos também transfere nossas fotos para o iCloud. Mas depois que os 5 gigabytes gratuitos de armazenamento do iCloud se esgotam, a Apple nos pede para começar a pagar por uma assinatura do iCloud. E depois pergunta de novo. E de novo. E de novo.
> 
> Não podemos escolher o Dropbox ou o Microsoft OneDrive para fazer backups. O aplicativo de fotos do Google pode descarregar fotos extras, mas o Google Drive não é um local de armazenamento direto no aplicativo nativo. E até podemos fazer uma cópia de backup local de um iPhone para um Mac ou PC com Windows <https://tudo-sobre.estadao.com.br/microsoft>, mas isso requer conectá-lo e esperar.
> 
> Em 2019, a Apple se juntou ao Google e à Microsoft num grupo da indústria chamado Data Transfer Project, mas as mudanças que tornam a movimentação de dados mais fácil para os consumidores estão demorando a acontecer. Recentemente, a Apple adicionou a possibilidade de mover automaticamente uma coleção de fotos do iCloud para o Google Fotos.
> 
> Por que a Apple deve se abrir: são nossos dados e devemos ser capazes de levá-los para onde quisermos. Podemos já ter uma assinatura de um serviço de armazenamento como o Google Drive ou Microsoft OneDrive e não queremos pagar por outro.
> 
> O que a Apple faz: a Apple não vende peças para os clientes consertarem seus iPhones. Em vez disso, nos obriga a fazer os reparos nas lojas Apple ou em seus parceiros autorizados, que têm acesso às suas peças e instruções.
> 
> Oficinas de conserto independentes podem consertar iPhones, mas há alguns consertos que elas não podem fazer por causa dos controles de software da Apple. Por exemplo, as oficinas não podem redefinir uma mensagem de aviso sobre substituições de baterias de outras marcas - seria como a Jiffy Lube não poder apagar a luz de verificação de óleo. - isso é fora do contexto br né?
> 
> A Apple diz que, se não forem feitos corretamente, os reparos podem ser perigosos. E, no ano passado, a Apple adicionou novos reparadores em algumas cidades onde um provedor de serviços autorizado da Apple irá até você.
> 
> Por que a Apple deveria abrir: em alguns lugares, existem poucos provedores de serviços autorizados da Apple e às vezes leva muito tempo enviar um dispositivo à Apple para ser consertado. Indivíduos, empresas e escolas devem ter o direito de mexer em seus próprios equipamentos. Seria muito bom para nós, sem falar para o meio ambiente, se pudéssemos consertar nosso equipamento ao invés de comprar um novo. /TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU
> 
> Dr. Evandro Vieira Ouriques
> Núcleo de Estudos de Teoria Psicopolítica e Terapia Filosófica / Escola de Comunicação / Universidade Federal do Rio de Janeiro 
> Diretor
> Catedra Evandro Vieira Ouriques de Comunicación, Teoría Psicopolítica y Emancipación / Doctorado en Comunicación / Universidad de La Frontera y Universidad Austral de Chile
> Titular
> https://ufrj.academia.edu/EvandroVieiraOuriques <https://ufrj.academia.edu/EvandroVieiraOuriques>
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