[Mac-BR] A VERGONHA!

Segunda Novembro 17 02:06:50 PST 2014

Bacana Jack, aqui tem dados atualizados, os principais elaborados sobre a
concentração de renda e de poder, que, como sabemos,
são diferentes, e que apontam exatamente quantas empresas controlam o quë:
https://www.academia.edu/5445214/_Artigo_Cient%C3%ADfico_Galiza_2013_Auto-reflex%C3%A3o_valor_e_fato_o_sil%C3%AAncio_epist%C3%AAmico_que_emancipa_Ci%C3%AAncia_Cultura_Tecnologia_e_Arte
Com amor, e a alegria da gratidão, e.

*Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques*
*Coordenador, NETCCON.ECO.UFRJ*
Núcleo de Estudos Transdiciplinares de Psicopolítica e Consciência
*Supervisor de Pesquisas de Pós-Doutorado, PACC.FCC.UFRJ*
Programa Avançado de Cultura Contemporânea
*Vice-Coordenador do GT Comunicación y Estudios Socioculturales, ALAIC *

Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación
*Membro da Cátedra Ignacio Sachs*
Núcleo de Estudos do Futuro.PUC.SP
*Acadêmico Correspondente da AGLP*
Academia Galega da Língua Portuguesa
<http://www.pacc.ufrj.br/pos-doutorado/equipe-2/>http://w
<http://www.evandrovieiraouriques.com/>ww.evandrovieiraouriques.com.br
http://www.pacc.ufrj.br/pos-doutorado/equipe-2/
http://ufrj.academia.edu/EvandroVieiraOuriques
@EvandroOuriques
skype: evandrovieiraouriques

Em 15 de novembro de 2014 18:40, Jack Sickermann <jack_sickermann em mac.com>
escreveu:

> Amem. Nasci num país em ruinas, mas que tinha ainda a força da sua
> mão-de-obra. Chorei quando o muro de Berlim foi erguida, vivi 13 anos na
> Berlim encrustada na Alemanha Oriental, em cada viagem a judiação dos
> controles na entrada e na saída. MJ tem toda razão, totalitarismo não dá.
>
> E a filarmónica de Berlim, na época da sua construção uma verdadeira
> revolução arquitetônica, faz parte da minha memória. Na época eu tinha uma
> namorada que trabalhava nela e assim assisti a muitos concertos de graça.
> Que som!
>
> Ah, democracia sem real participação não é e nunca será “governo pelo
> povo”. Governo sério não “beneficia” (e muito menos põe placas para se
> auto-promover) mas executa a vontade da população. Mas é difícil em quase
> todos os países, geralmente os 100 famílias (e empresas) puxam os fios.
>
> Abraços
> Jack
>
>
> > No dia 15/11/2014, às 06:45, Mario Jorge Passos <mj em passos.net>
> escreveu:
> >
> > Meus pitacos sobre o que foi manifestado:
> >
> > 1 - “revolução” (tanto faz o lado, à direita ou à esquerda) a história
> já mostrou que não dá certo. O sistema pode até parecer mudar, mas continua
> existindo, como diz um amigo meu, o mesmo velho ser humano. Privilégios,
> arbitrariedade, tudo é o mesmo. Quem eventualmente incita e apóia pode
> acabar sendo perseguido, pois ajudou a legitimar a ilegitimidade.
> Entende-se que alguém o proponha apenas como manifestação de indignação,
> revolta e impossibilidade de agir contra um sistema extremamente injusto
> como o nosso.
> >
> > 2 - nós, no Brasil, não vivemos em uma democracia, no sentido real que a
> palavra tem. Essa é não é a minha opinião, mas de cientistas políticos
> brasileiros. O próprio texto do Evandro mostra como não há representação do
> povo, mas de interesses de grandes empresas (que eventualmente financiam os
> dois lados, dinheiro não tem ideologia). Esta semana que passou estive em
> Berlim e Londres. Um dos sinais de uma democracia é você entrar em qualquer
> lugar vestido de qualquer jeito, sendo de qualquer etnia, falando qualquer
> língua e ser tratado com igualdade. Paga-se (recolhe-se de fato) muito mais
> impostos nestes países do que no Brasil. Mas sonega-se tão menos, e
> produz-se tão mais com tão mais eficiência que os preços podem ser menores.
> Em todo mundo há o semi-escravo asiático ajudando a manter o preço do luxo
> baixo, até o dia em que a China decidir mudar o câmbio. Mas fora isso, o
> investimento público em infra-estrutura é imenso. E racional. Há trens para
> todo o lado, metrô nem se fala. No Brasil a malha de passageiros foi
> praticamente extinta (crianças, eu já viajei de trem para Belo Horizonte,
> Petrópolis — de maria fumaça — e São Paulo). O que tem sido proposto? Fazer
> um trem-bala Rio-Campinas, que já custou alguns bilhões sem que se tenha
> movido uma só pá de terra.
> >
> > 3 - assisti a Filarmônica de Berlim tocar a Nona de Beethoven no dia da
> comemoração dos 25 anos da queda do Muro de Berlim. Primeiro, a data me fez
> lembrar de que houve um dia um país (países) em que as pessoas não podiam
> sair sem autorização do Estado, e eram coagidas (como em Cuba até outro
> dia, com ajuda do nosso governo, inclusive) a voltar e que eventualmente
> morriam tentando. Em Berlim você sente isso presencialmente. Não dá para
> aceitar nenhum estado totalitário. Segundo, ao ouvir a orquestra, e vendo a
> sala de concerto, vi quantos anos de trabalho e de mudança de atitude, no
> sentido de que fazer bem-feito é o mínimo aceitável, em vez de “assim tá
> bom”, que precisamos.
> >
> > De resto, voltemos ao Mac.
> >
> > Abraços,
> >
> > mj
> >
> >> On Nov 14, 2014, at 09:42, Evandro Vieira Ouriques <
> evandro.vieira.ouriques em gmail.com> wrote:
> >>
> >> Bom, a sociedade brasileira está organizada como uma democracia
> representativa.
> >> Ou seja, estruturada na eleição de representantes.
> >> Os representantes são eleitos pelos cidadãos.
> >> Como no Brasil ainda é possível o financiamento empresarial de
> campanhas,
> >> nas eleições que acabaram de ocorrer dez empresas financiaram
> >> as campanhas de 70% dos candidatos eleitos para o Congresso.
> >> No caso da Petrobras, 13 empreiteiras estão comprometidas até o pescoço,
> >> e por isso terão que pagar multas, veja, só, apenas multas...,
> >> assim como caso do Metrô de São Paulo, em relação a qual a Siemens
> >> foi quem, fez delação premiada.
> >> Portanto o problema nµao é dos "governantes".
> >> É bem mais complexo do que isso.
> >> O problema é da cultura brasileira, da mentalidade de saque com a qual
> >> foi formada este país que ainda está se construindo como Nação.
> >> Os impostos são, portanto, re-apropriados por grupos empresariais
> >> e por quem trabalha para eles.
> >> E a mídia, que pertence a estes mesmo grupos, oferece como judas
> >> para ser espancado os "políticos", os "governantes".
> >> E as pessoas dão um tiro no pé atacando a única maneira que eles
> >> têm de mudar a mentalidade reinante: o voto e a vigilância.
> >> Caso contrário o que temos é a barbárie.
> >> Que está espalhada pelo mundo, e pelo Brasil.
> >> Um bom dia, com amor, e a alegria da gratidnao, e.
> >>
> >> Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques
> >> Coordenador, NETCCON.ECO.UFRJ
> >> Núcleo de Estudos Transdiciplinares de Psicopolítica e Consciência
> >> Supervisor de Pesquisas de Pós-Doutorado, PACC.FCC.UFRJ
> >> Programa Avançado de Cultura Contemporânea
> >> Vice-Coordenador do GT Comunicación y Estudios Socioculturales, ALAIC
> >> Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación
> >> Membro da Cátedra Ignacio Sachs
> >> Núcleo de Estudos do Futuro.PUC.SP
> >> Acadêmico Correspondente da AGLP
> >> Academia Galega da Língua Portuguesa
> >> http://www.evandrovieiraouriques.com.br
> >> http://www.pacc.ufrj.br/pos-doutorado/equipe-2/
> >> http://ufrj.academia.edu/EvandroVieiraOuriques
> >> @EvandroOuriques
> >> skype: evandrovieiraouriques
> >>
> >> Em 14 de novembro de 2014 07:27, " Rudimar J. Serves" <
> rudimac em terra.com.br> escreveu:
> >> EXATAMENTE!
> >>
> >> <palhaco.jpg>
> >>
> >>> Em 13/11/2014, à(s) 18:18, Adriano Merhere Moreira <
> adrianomm em icloud.com> escreveu:
> >>>
> >>> Na minha opinião no Brasil não estamos precisando de manifestações,
> mas sim uma revolução .
> >>> Enforcar governantes em praça pública e etc. No estilo revolução
> francesa e outras.
> >>> Voto aqui não muda nada , infelizmente .
> >>> Mas ...
> >>>
> >>> Adriano
> >>>
> >>> Enviado do meu iPhone
> >>>
> >>> Em 13/11/2014, às 17:57,  Rudimar J. Serves <rudimac em terra.com.br>
> escreveu:
> >>>
> >>>>
> >>>> VIAJAR! É preciso…
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>> []’s
> >>>>
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